Na noite desta terça-feira (20), a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para discutir políticas públicas para habitação de interesse social no município. O encontro reuniu autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil no auditório do plenário, um espaço de diálogo e escuta sobre os desafios e perspectivas para o setor habitacional da cidade.
A iniciativa foi conduzida pela vereadora Judeti Zilli (PT), com participação de Duda Hidalgo (PT), do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, José Roberto Geraldine Júnior, além de profissionais da área técnica, como Erica Titoto, arquiteta e urbanista da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - Diretoria do Departamento de Habitação. Também contribuíram com o debate Mauro de Castro, arquiteto e urbanista; Lourenço Costa, engenheiro civil e mestre em Engenharia Urbana; e a assistente social Evaniza Rodrigues.
Durante a audiência, Erica Titoto destacou as atribuições do Departamento de Habitação, responsável pelas ações de regularização fundiária, construção de unidades habitacionais e articulação de novos empreendimentos no município. Ela apresentou, por meio de projeções, o andamento do programa estadual “Casa Paulista – Preço Social”, destacando empreendimentos habitacionais em andamento ou previstos para os bairros Eugênio Mendes Lopes, Heitor Rigon e Jardim Procópio.
A vereadora Judeti Zilli reiterou a importância da escuta ativa e do diálogo com a população. “Nós aprendemos uns com os outros no diálogo e na mediação das relações. Não tem um ser que saiba tão pouco que não possa ensinar, nem um ser que saiba tanto que não possa aprender. As audiências públicas são espaços de escuta especializada. Nosso papel aqui é ouvir todos que fazem parte dessas demandas reais. Não tenho dúvidas de que hoje o governo municipal pôde avançar no programa de habitação e políticas públicas para o setor”, declarou.
A vereadora Duda Hidalgo também se pronunciou, reforçando a necessidade de políticas inclusivas. “É essencial que as políticas habitacionais levem em conta a realidade das famílias em situação de vulnerabilidade. Moradia digna é um direito básico e não pode ser tratada como privilégio. Nosso compromisso é garantir que essas iniciativas sejam pensadas com responsabilidade social e com participação popular”, afirmou.
A palavra foi aberta ao público presente, proporcionando uma troca direta entre autoridades e cidadãos. A audiência reforçou o papel do Legislativo como mediador entre as necessidades da população e as ações do Executivo, e evidenciou o compromisso coletivo com o avanço das políticas públicas de habitação no município.
