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CEE dos prematuros discute a importância do aleitamento materno

Foram ouvidas as coordenadoras do Programa de Saúde da Criança e Adolescente e do Programa de Saúde da Criança e Adolescente
CEE dos prematuros discute a importância do aleitamento materno

Por: Silvia Morais - Foto: Aline Pereira

 

A Comissão Especial De Estudos (CEE), para analisar e viabilizar programas de assistência às mães de bebês prematuros na cidade de Ribeirão Preto, que tem como membros a vereadora Gláucia Berenice (PSDB), presidente da Comissão, João Batista (PP), Luciano Mega (PDT) e Marinho Sampaio (PMDB), ouviu na tarde desta terça-feira, 20 de março, Márcia Soares de Freitas Motta, médica pediatra e coordenadora do Programa de Saúde da Criança e Adolescente, e a enfermeira Márcia C. Guerreiro dos Reis, coordenadora do Programa de Aleitamento Materno.

As profissionais explicaram aos vereadores que o aleitamento, principalmente dos prematuros, é extremamente importante, mas muitas vezes a mãe não consegue amamentar. Entre os motivos citados, estão o stress, a falta de recursos, o medo com a possibilidade de óbito do bebê, a falta de apoio.

“O H.C.  com toda iniciativa do Hospital da Criança, volta a internar a mãe para que possa retomar o aleitamento, mas nem sempre isso é possível” explicou Márcia Guerreiro. 

A necessidade de desenvolver um projeto que dê às mães de prematuro a garantia do transporte até o local para amamentar ou ordenhar, um local adequado para que isso ocorra, que seja orientada quanto aos seus direitos.

Em Ribeirão Preto os hospitais que mantem UTI neonatal são Santa Lydia e H.C.. Já a Santa Casa, Mater e Unaerp, tem aparelhos de suporte inicial, quando o caso é de maior gravidade, são encaminhados ao Hospital das Clínicas.

Durante a reunião também foi discutida a legislação que envolve a amamentação, sendo explicado que não existe nada que obrigue a mãe a amamentar, mas existe lei que proíbe qualquer médico pediatra a receitar fórmulas para substituir o leite materno.

Por se tratar de tema complexo, e envolver muitos setores, a Comissão aceitou a sugestão das coordenadoras de ampliar o leque de profissionais a serem ouvidos. Serão convidados profissionais da área da Assistência Social e também uma médica que faz parte do Programa da saúde da mulher. Está previsto, sem data ainda definida, uma visita da Comissão ao Hospital das Clínicas para conhecer de perto o trabalho desenvolvido com os prematuros e suas mães.