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CEE Volta às Aulas ouviu coordenadora do Programa Saúde da Criança

Profissionais representando a Vigilância Sanitária e Programa de Saúde da Criança e Adolescente responderam sobre os riscos e benefícios na volta às aulas
CEE Volta às Aulas ouviu coordenadora do Programa Saúde da Criança

Por: Silvia Morais - Foto: Thaisa Coroado

 

No início da tarde desta segunda-feira, 15 de março a Comissão Especial de Estudos com a finalidade de estudar e acompanhar o retorno às aulas presenciais na rede municipal de ensino durante a pandemia do Covid-19, que tem em sua composição os vereadores Duda Hidalgo (PT), presidente da CEE, André Rodini (NOVO), Coletivo Popular Judeti Zilli (PT), França (PSB) e Ramon Todas as Vozes (Psol); ouviram através de videoconferência a pediatra e coordenadora do Programa da Saúde da Criança e Adolescente, Marcia Soares Freitas da Motta e Marcela Tonani Cardoso, enfermeira e servidora da Vigilância Sanitária Municipal.

Durante a reunião, as convidadas explicaram que um dos motivos de escolas terem sido consideradas essencial nesta pandemia foi o fato de muitas crianças e adolescentes ficarem expostos ao vírus muito mais que dentro de uma escola que respeita os protocolos escola, além de aumento de violência doméstica entre outras notificações que tem sido registrado.

Quando questionada a respeito se a criança é menos suscetível ao vírus, a pediatra explicou que tudo são dados em publicações cientificas, principalmente de outros países, e sim, as notificações em crianças é bem menor que em outras faixas etárias. Porém é de conhecimento que a criança na maioria dos casos não apresenta sintomas, o que não leva a ser realizado exames, e talvez o número baixo de casos seja a falta de notificação.

A fiscalização em escolas particulares foi questionada pela presidente da comissão, visto que o próprio Sindicato dos Professores e Auxiliares de Administração Escolar não vem obtendo êxito em averiguar denúncias. Foi explicado por Marcela que existe norma técnica da Secretaria da Saúde que fala sobre a obrigação do estabelecimento de ensino realizar a notificação de eventuais casos suspeitos ou confirmados, e assim é acionada a vigilância epidemiológica que fará o levantamento de todo o caso. Já a vigilância sanitária é responsável pelos cumprimentos dos protocolos dentro da escola. Também foi afirmado por Marcela que a recomendação nesta fase mais restritiva é que a escola atenda presencialmente somente as crianças que não tiverem condições de acompanharem o ensino remoto.

Sobre os dados de contágio, as convidadas não puderam informar recomendando questionarem isso para a vigilância epidemiológica.

A importância de manterem os protocolos, tanto familiares de alunos quanto funcionários e professores, não somente dentro das unidades escolares, mas em sua vida pessoal é fundamental.

A testagem em massa não é segura e nem é recomendado pelo Ministério da Saúde.

Alguns dados que foram questionados pelos membros da CEE não puderam ser respondidos pelas convidadas, devendo ser encaminhados aos responsáveis ou solicitados pela comissão à Secretaria da Saúde.