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Comissão debate integração com a Educação para salvar cidade no setor esportivo

Escola e família foram lembrados por convidados da CEE das gestões esportivas
Comissão debate integração com a Educação para salvar cidade no setor esportivo

Fotos: Allan S. Ribeiro

Presidida pelo vereador Boni (Rede), foi realizada na tarde desta segunda-feira, (11), nova reunião da Comissão Especial de Estudos que analisa as gestões esportivas na cidade. Compareceram para cooperação com os trabalhos os educadores Cléber do Carmo e Marcelo Irono.

Boni iniciou a reunião informando de que a Comissão poderá contar com os esclarecimentos do ex-secretário municipal dos Esportes Edmilson Dezordo, hoje integrante do Ministério dos Esportes, que colocou-se à disposição para responder quaisquer questionamentos dos vereadores.  

O convidado Marcelo informou que pertence ao quadro de funcionários efetivos da Secretaria de Esportes desde o início dos anos 90, e que o orçamento da Pasta nunca foi suficiente para a aplicação social preventiva. Sobre o trabalho no órgão, acredita que os cargos políticos são prejudiciais ao desenvolvimento dos projetos, porque em sua maioria são investidos em pessoas sem experiência na área esportiva. "É importante se ter um secretário político, mas que contenha um segundo escalão de trabalho técnico, que entenda o que vai fazer. O problema não é o apadrinhamento, e sim a falta de capacitação técnica", afirmou.

O servidor e educador físico relembrou a história de Ribeirão nos esportes, principalmente quanto à formação de atletas na cava do bosque, que conciliava o trabalho com a educação. Boni corroborou. "Nós chegávamos na cava do bosque e aquele lugar era um santuário aos nossos olhos". Ambos concordaram que a família e a escola são essenciais no processo de motivação e formação dos jovens.

O técnico Cléber do Carmo, envolvido em ações sociais na cidade, informou que está a frente de quatro projetos através de leis de incentivo, sendo dois estaduais e dois na esfera federal. Segundo ele, as ações abrangem 1900 atletas de Ribeirão, e a atuação está em 8 cidades de maneira profissional. "Os projetos têm auditorias constantes e são executados muito bem através de um plano de trabalho", pontuou.

Cléber disse também que a ausência de espaço físico para a prática dos esportes atrapalha bastante, porque há apenas uma quadra disponível para todas as modalidades que trabalha. Inclusive, o tatame que utiliza é montado no centro esportivo Manoel Câmara, que está sem energia elétrica há um ano, após furto de cabos.

Ao final do encontro Marcelo retomou a palavra e enfatizou a importância da criação do Conselho do Esporte na cidade, que terá ação direta com a Secretaria de Esportes e outras Pastas, como a educação, que viabilizará a concretização de projetos.

Por Marco Aurélio Tarlá