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Comissão Permanente de Saúde debate epidemia de dengue na cidade

UPA Sumarezinho também foi tema em reunião com secretário da Saúde
Comissão Permanente de Saúde debate epidemia de dengue na cidade

Fotos: Aline Pereira / Texto: Marco Aurélio Tarlá

A Comissão Permanente de Saúde realizou, na tarde desta quinta-feira, 13 de fevereiro, reunião com o secretário municipal Sandro Scarpelini.

Os vereadores Jorge Parada (PT) - presidente, Elizeu Rocha (Progressistas) - vice-presidente, Bertinho Scandiuzzi (PSDB), Luciano Mega (PDT) e Adauto Marmita (PL) centralizaram o debate quanto à epidemia de dengue na cidade.

Sandro informou que a Secretaria da Saúde intensificou as atividades de mutirão pelos altos índices de dengue já registrados na região, fato que pouco alterou a realidade em 2019, já que foram registrados em torno de 14 mil casos na cidade, com três óbitos.

Os números alarmantes continuaram em 2020, sendo que foram registrados mais de 600 casos apenas no mês de janeiro em Ribeirão. Sandro reiterou que a epidemia é problema em todo o estado de São Paulo, e os esforços da pasta com os agentes comunitários foram redobrados, principalmente nos setores onde há objetos abandonados.

Jorge Parada cobrou do secretário explicações sobre os atendimentos a crianças e idosos com suspeita de dengue, haja vista a cidade ter registrado a morte de um menino de 10 anos após atendimento em unidades de saúde no início deste mês.

Sandro respondeu que há treinamentos para os diversos tipos de casos apresentados, e conversou com o pai do menino Denis Bryan. De acordo com o Secretário o diagnóstico sobre a dengue foi dado no segundo atendimento ao garoto, e o caso avançou muito rapidamente a um estágio irreversível. "Do ponto de vista prático, os protocolos de atendimento estão atualizados", disse.

O vereador Luciano Mega salientou a responsabilidade da população na prevenção à dengue, mas criticou a utilização de dinheiro público por parte da prefeitura em propagandas sem qualquer caráter educativo.

"A prefeitura deveria ter investido em educação para a população, e não propagandas de promoção ressaltando algo que já foi feito", afirmou.

Questionado sobre o edital de licitação para readequação da UPA Oeste, Sandro explicou que o projeto elaborado inicialmente não suportaria o atendimento médico na unidade, situação constatada quando em visita ao prédio no início de seus trabalhos. Disse ter feito diversos avisos quanto ao problema, e citou pontos estruturais a serem corrigidos, destacando: estrutura elétrica inadequada, pisos sem impermeabilizante, ausência de protetores de parede, caixa d'água menor do que a necessária, rampa de entrada fora dos padrões ideais, etc.