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CPI sobre morte de aluno fará quatro diligências na próxima semana

Vereadores convocarão atual secretário da educação para questionamentos
CPI sobre morte de aluno fará quatro diligências na próxima semana

Foto: Aline Pereira

A CPI que investiga a responsabilidade da Secretaria Municipal da Educação em virtude de óbito ocorrido em unidade escolar, reuniu-se na tarde desta sexta-feira, 17 de maio.

Os vereadores Isaac Antunes (PR) - presidente, Gláucia Berenice (PSDB), Mauricio Vila Abranches (PTB) e João Batista (PP) deliberaram  e aprovaram os próximos passos da Comissão. Serão quatro diligências e uma convocação.

Segunda-feira, 20 de maio, haverá duas diligências: às 11h na EMEF Profª Neuza Michelutti Marzola, e às 12h na EMEF Antonio Palocci CAIC.

Quarta-feira, dia 22 de maio, outras duas diligências: às 11h na EMEI Hilda Maria Sobral, e às 12h na EMEF Dr. Faustino Jarruche.

Quinta-feira, 23 de maio, às 16h, convocação do atual secretário da educação, Felipe Elias Miguel, para prestar esclarecimentos sobre os temas: condições estruturais das escolas; acompanhamento do laudo sobre a morte do garoto; e motivo do cancelamento da licitação referente à reestruturação das condições elétricas das escolas Faustino Jarruche e Hilda Maria Sobral.  

 

Os trabalhos da CPI

O estudante Lucas Costa de Souza, de 13 anos, faleceu na tarde de 30 de novembro de 2018 no interior da escola municipal Eduardo Romualdo de Souza, na Vila Virgínia. Apesar do mal súbito, a suspeita é de que o adolescente sofreu descarga elétrica.

Por este motivo, a Câmara Municipal constituiu no final de 2018 CPI para investigar o caso. Os vereadores membros receberam cópia do laudo pericial da polícia técnica, em que apontou a existência de fios desencapados no local em que o estudante foi a óbito.

Além disso, em fevereiro os parlamentares, acompanhados do engenheiro eletricista Oscar Claro Cunha Junior, realizaram diligência à escola, em que também foram constatados fios desencapados com passagem de energia elétrica. A caixa de distribuição de energia estava aberta, sem nenhum tipo de proteção, colocando em risco a segurança dos estudantes que frequentam a escola.  

Em março a CPI ouviu em plenário a então secretária da educação, Luciana Andrade, onde foi questionada sobre os ofícios enviados pela diretora da escola solicitando manutenção na rede antes do ocorrido. Na ocasião, Luciana disse que havia encaminhado a demanda para a Secretaria da Infraestrutura.

Por Marco Aurélio Tarlá