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Governo sanciona projeto e cria o Banco de Materiais Ortopédicos de Rib. Preto

Proposta do vereador Igor Oliveira estimula a doação de equipamentos novos ou usados
Governo sanciona projeto e cria o Banco de Materiais Ortopédicos de Rib. Preto

Foto: Allan S. Ribeiro

Foi publicada no Diário Oficial da semana passada a Lei Nº 14.321 que cria o Banco Municipal de Materiais Ortopédicos no município de Ribeirão Preto. De autoria do vereador Igor Oliveira (MDB), o projeto tem o objetivo de estimular a doação de materiais novos ou usados para uso da comunidade. O banco de próteses e materiais prevê o envolvimento de instituições públicas de várias especialidades e funcionará como uma “ponte” entre os pacientes atendidos na rede municipal, junto aos hospitais e instituições especializadas, que também poderão doar seus materiais à comunidade.

"O banco vai beneficiar tanto quem precisa de materiais ortopédicos e não tem condições de adquiri-los, quanto quem tem os equipamentos, mas não tem um local apropriado para destiná-los após o uso" – disse Igor Oliveira.

O banco receberá aparelhos ortopédicos e próteses oculares e auditivas, cadeiras de rodas e de banho, muletas, andadores, bengalas, tipoias, órteses e próteses.

Mesmo que não sirvam de imediato, todos os equipamentos ou próteses podem ser adaptados.

Como vai funcionar

O Poder Executivo fica encarregado de estimular campanhas de voluntariado junto à Secretaria Municipal de Saúde, entidades de classe, associações comunitárias e ONGs no sentido de receber doações de pessoas físicas e jurídicas.

"Um ponto importante do projeto é que a pessoa que recebe a doação precisa devolver o equipamento para o Poder público. Dessa forma a rede de beneficiados vai crescer e, consequentemente, a fila de espera vai diminuir" – comentou o autor do projeto.

Dados da Secretaria estadual da Saúde mostram que mais de um milhão e seiscentas mil pessoas precisam de algum tipo de prótese no estado.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), só no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas precisam de um equipamento para se locomover, mas apenas 10% conseguem ter acesso ao fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A média de espera é de cerca de 2 anos, mas em alguns Estados pode chegar a 5.

Por Assessoria Igor Oliveira