Fotos: Divulgação Assessoria
A Comissão Especial de Estudos para propor e acompanhar medidas de segurança em escolas e unidades de saúde, presidido pela vereadora Gláucia (PSDB), realizou hoje (13) a exposição de um sistema avançado de segurança para equipamentos públicos que visa a prevenção e combate de furtos e roubos. Participou também o vereador Fabiano Guimarães (DEM).
A apresentação foi feita por consultores certificados pela IBM e especialistas em tecnologia da informação. O evento foi marcado pela tragédia em uma escola pública na cidade de Suzano. “Marcamos este evento justamente em um dia triste para a Educação, porém mostra o quanto precisamos investir para proteger alunos, funcionários e usuários dos serviços públicos”, alertou Gláucia.
Compareceram ao evento a superintendente da Guarda Municipal, Mônica Nociolli, o superintende do Daerp, Afonso Reis Duarte e a presidente da Coderp, Guatabi e representantes das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, além de lideranças populares e membros de conselhos municipais.
O consultor Andrey Freire, dando exemplo da necessidade de interligação de sistemas e banco de dados com monitoramento por câmeras, observou que haveria necessidade de meia dúzia de pessoas e seis dias para analisar o que aconteceu no entorno da escola de Suzano. “ Pode ser detectado se o indivíduo foi aluno ou se alguém passou diversas vezes por um local e assim evitar problemas fortuitos baseados em padrões de comportamento”, explicou. Os palestrantes explicaram como câmeras podem fazer reconhecimento facial e de placas de veículos e o sistema identificar padrões anormais de comportamento ou acessos não autorizados a escolas, postos de saúde e em outros equipamentos públicos.
Big Data é uma central que congrega dados de bancos públicos e privados e que passam por um processo analítico para gerar informação. Assim é possível ter consultas respondidas em 1 segundo, identificar imediatamente uma invasão e seus autores. “Há possibilidade de uma ação imediata que previna ou após o fato, mas que será igualmente efetiva”, observou Juvenal Santana, especialista em Tecnologia da Informação.
Os consultores demonstraram o funcionamento de programas de reconhecimento facial e suas aplicações. Santana expôs a possibilidade de alertas específicos, principalmente se a pessoa encobriu sua face com máscaras ou capacetes. “ O alerta, neste caso, é máximo”, arrematou.
A vereadora finalizou o encontro falando sobre uma linha de financiamento pública, através do BNDES e coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que é responsável pela licitação, que é opção para a instalação do sistema. “É viável é necessário. Precisamos usar a tecnologia contra a violência”, concluiu.
Por Assessoria Gláucia Berenice