Fotos: Aline Pereira
Na tarde desta terça-feira, 11 de junho, os vereadores receberam no Plenário do legislativo, o Secretário Municipal de Planejamento e Gestão Pública, Edsom Ortega Marques. A sessão extraordinária, a requerimento do vereador Alessandro Maraca (MDB), objetivou a prestação de esclarecimentos acerca da ocupação do Lar Santana.
Questionado sobre a recuperação do prédio e a possibilidade de abrigar as secretarias da Saúde e Educação, Ortega respondeu que a prefeitura trabalha também com outras hipóteses, tais como a transferência da pasta da Cultura, em que abrigaria o MIS e o Arquivo Histórico, a Secretaria de Infraestrutura ou também a Guarda Civil Metropolitana. Porém, a falta de recursos é o problema pontual, pois o prédio necessita de reformas e acessibilidade. Afirmou que buscará solução através de Parceria Público-Privada, método que deve ser o mais tangível atualmente, já que a prefeitura não dispõe de orçamento para a recuperação do imóvel.
Maraca exibiu fotos sobre o estado de abandono em que se encontra o prédio e lembrou que em 2017 algumas entidades participaram de reuniões na Câmara, onde ofereceram ocupar o Lar Santana, proposta que foi negada pelo poder executivo à época. Ortega disse que recebeu a proposta, mas continha problemas estruturais que seriam revistos pelos proponentes; afirmou que pretende dar anuência ao projeto desde que os recursos sejam viabilizados por meio de leis de incentivo, já que o investimento ficaria em torno de 12 milhões de reais.
Foram abordados também os museus Histórico e do Café de Ribeirão, que há tempos necessitam de restauração. Ortega informou que a Secretaria da Cultura viabilizou recursos e iniciará em breve reforma e restauro dos prédios, além do Palácio Rio Branco, que abriga a sede da prefeitura.
Outras questões que envolvem os trabalhos da Secretaria de Planejamento foram verificadas durante a sessão, que contemplou diversas intervenções dos vereadores sobre diferentes temas. A íntegra está disponível no Youtube e Facebook da TV Câmara Ribeirão.
Por Marco Aurélio Tarlá