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Sessões extraordinárias aprovam LOA e 444 emendas e ouvem coordenadora do Bem-Estar Animal

Foram realizadas duas sessões extraordinárias na tarde desta terça-feira, 12 de dezembro
Sessões extraordinárias aprovam LOA e 444 emendas e ouvem coordenadora do Bem-Estar Animal

Foto: 1 e 2 Allan S. Ribeiro/ 3 e 4 Aline Pereira

 

Durante a primeira extraordinária os vereadores aprovaram, em primeira discussão, a Lei Orçamentária Anual (LOA) e as 444 emendas apresentadas pelos vereadores e comissões da Casa. A emenda nº 346 foi retirada pelo autor, a Comissão Permanente da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.

Logo após o término desta extraordinária, iniciou a segunda com o objetivo de escutar a coordenadora do Bem-Estar Animal, Carolina Vilela. A convocação é originária de requerimento de autoria do vereador Marcos Papa (REDE), para prestar esclarecimentos sobre casos de atendimento negligenciados aos animais errantes do município.

Inicialmente a coordenadora se recusou a responder questões não relacionadas ao assunto especificado no requerimento. O vereador Lincoln Fernandes (PDT) sugeriu que fosse constituída uma CEE para esclarecer todas dúvidas dos vereadores. O autor do requerimento, Marcos Papa, lembrou que o requerimento é para ‘esclarecimentos gerais’, justamente para que os vereadores possam esclarecer todas as dúvidas em relação ao CBEA. Assim sendo, Carolina respondeu aos questionamentos dos vereadores.

A coordenadora expôs a falta de estrutura, de material, e de mão de obra especializada. A média de castrações está bem abaixo do ideal. O custo da coordenadoria é por volta de R$ 60.000,00 ao mês.

Lincoln questionou o fato de Carolina ter usado dinheiro dela na coordenadoria, o que foi confirmado pela coordenadora, embora não houvesse revelado a quantia.

O vereador Marcos Papa reconheceu o esforço da coordenadora, mas apontou duas ilegalidades praticadas na coordenadoria, o uso de dinheiro particular no trato da coisa pública sem autorização legal, e a eutanásia, desrespeitando lei estadual. Concluiu que “a coordenadoria se encontra em estado precário, inaceitável para uma repartição pública, e é evidente que o governo deve intervir imediatamente, ficando claro que a coordenadoria precisa de alguém tecnicamente mais preparado”.